terça-feira, 3 de abril de 2012

Os bastidores de Pítia

            Escrever é uma tarefa difícil, imaginem escrever um livro. Pítia não foi diferente. Desde os meus doze anos de idade, eu já idealizava uma história, que mais tarde culminaria nessa publicação que agora vos apresento.
            Pítia foi ganhando traços mais fortes à medida que muitas inspirações “percolavam” as avenidas da minha mente; uma dessas inspirações, que não posso deixar de mencionar, foi uma canção interpretada em dueto pela cantora Celine Dion e pelo cantor Clive Griffin chamada When I fall in love. O amor proibido da história é embalado por essa canção (inclusive o desfecho da história no próximo livro também).
            Além das inspirações, Pítia teve muitos nomes ao longo desses anos. O primeiro nome que surgiu em minha mente foi Terra Selvagem e permaneceu durante muitos anos, inclusive com o seguinte acréscimo: o auge da Lady. Seria um excelente nome se não fosse o fato de um dia, enquanto passeava em uma locadora de DVDs, eu observar muito bem observado a existência de um filme chamado Terra Selvagem. Após esse fato, precisei buscar um nome alternativo, algo que pudesse se encaixar na história, mas que pudesse contemplar um pouco mais o suspense; algo que levasse os leitores a refletir um pouco mais sobre a história. Pois é, a inspiração mais sutil para este livro que vos falo está na mitologia grega. Pítia era a sacerdotisa das profecias, aquela que pronunciava o oráculo de Delfos. Para aqueles que já estão tendo a oportunidade de ler o livro, essa essência está muito bem caracterizada.
            Acredito que todo livro tem seus ineditismos e seus traços comuns com outras histórias. Não é correto dizer que isso é plágio porque cada escritor consegue dar essência a seus personagens de maneira única. Lembro-me, por exemplo, que a sugestão para o nome Lady Morgan foi-me dada há muito tempo atrás como uma alusão a uma personagem do desenho animado Digimon, chamada Lady Devimon. Naquela época, Digimon era um dos meus desenhos preferidos e seria cruel de minha parte não fazer nenhum tipo de homenagem.
            Todo livro é uma soma de inspirações, de tentativas e de erros. Ainda assim, às vezes é difícil afirmar com toda convicção que você gosta da história que escreveu. Como dizia C. S. Lewis, para escrever (para crianças) é necessário, antes de tudo, não gostar do que você escreve porque você não está escrevendo para você, muito ao contrário, você está escrevendo para o público; para outras pessoas diferentes e que pensam diferente.
            Espero que tenham apreciado... Isso é um pouco da história do meu primeiro livro.
             
           

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